Devido aos eventos ocorridos no Japão nesta semana, vamos preparar um “especial” sobre terremotos e tsunamis. Pra começar a entender melhor estes processos, vamos discutir primeiramente como os terremotos são medidos.
Os terremotos são mensurados por meio de sismógrafos, instrumentos que registram ondas de terremotos. O registro destas ondas encontra-se no sismograma (Figura 1). O mais antigo sismógrafo foi encontrado na China e data de 132 DC.
Figura 1 - Sismograma
Para se medir a magnitude de um terremoto foi desenvolvida uma escala mundial, a Escala Richter, que surgiu em 1935, idealizada pelo sismólogo americano Charles F. Richter. Esta é uma escala logarítmica onde cada aumento no grau da escala corresponde a um aumento de 32 vezes na energia do terremoto. Por exemplo, um terremoto de magnitude 6 é 32 vezes mais potente que de magnitude 5 e mais de 1000 vezes mais forte que um de magnitude 4!
Escala logarítmica Ritcher
Outra escala, a de momento sísmico, é baseada na quantidade de movimento ao longo da falha que gerou o terremoto. O maior terremoto já registrado até hoje ocorreu no Chile, em 1960. A magnitude descrita foi de 9.5! Na tabela abaixo pode-se observar as diferentes magnitudes dos terremotos, relacionados com sua descrição e estimativas de ocorrências por ano.
No próximo post vamos discutir um pouco mais sobre a formação dos terremotos e tsunamis do ponto de vista da tectônica de placas..aguardem!
Um abraço a todos
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