30 agosto 2012

Supervulcão!

Olá pessoal,

Hoje vamos falar sobre um lugar curioso, as ilhas Kwo Chau ou Grupo Ninepin, em Hong Kong. Este Grupo é um conjunto de 29 ilhas na China.

A formação envolve enormes colunas hexagonais formadas de rochas vulcânicas. A última erupção neste vulcão data de 140 milhões de anos atrás! As imagens são muito legais, confiram:

Foto: Reuters

Foto: Departamento de Engenharia Civil e Desenvolvimento de Hong Kong.
Um abraço a todos,

27 agosto 2012

Imagem da Semana #42

Olá pessoal,


A imagem desta Semana é uma homenagem. O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu aos 82 anos nos EUA neste sábado (25). Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ele foi o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste. 





A frase mais famosa de Armstrong quando pisou na Lua foi: "É um pequeno passo para um homem, um grande salto para a Humanidade"...

Ma seu ainda prefiro esta: "De repente eu notei que aquela pequena e bela ervilha azul era a Terra. Eu levantei meu dedão e fechei o olho, e meu dedão cobriu totalmente a Terra. Eu não me senti um gigante. Me senti muito, muito pequeno."

Um abraço a todos,

21 agosto 2012

Visitas 2012 #3

Olá pessoal!

As visitas do segundo semestre de 2012 começaram! Aqui estão as fotos dos nosso visitantes na promeira semana de agosto.





Um abraço a todos,

19 agosto 2012

Imagem da Semana #41

Olá pessoal,

Nesta semana uma equipe internacional de cientistas, com a participação de um astrônomo brasileiro, revelou que o Sol é “o objeto natural mais redondo já medido”. O estudo que chegou à conclusão foi publicado nesta quinta-feira (16) na edição online da prestigiada revista “Science”.

Imagem do Sol obtida pelo SDO e usada no estudo (Foto: Nasa/SDO)

 O Sol tem um formato elíptico, assim como a Terra. No entanto, a Terra tem uma diferença considerável no tamanho de seu raio em relação ao Equador e aos pólos. No Sol, essa variação é muito pequena. Se o astro fosse do tamanho de uma bola de futebol, a diferença não seria maior que a grossura de um fio de cabelo humano. “Achava-se que haveria um achatamento dos polos maior do que a gente encontrou”, afirmou Marcelo Emílio, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR).

Um abraço a todos,

Fonte: G1

16 agosto 2012

Terra preta de...índio?

Olá pessoal,

Já comentamos no blog sobre a origem e a teoria de formação da terra preta de índio. Se você não lembra, clique aqui. No mês passado a Revista Unesp Ciência divulgou uma matéria muito interessante sobre a terra preta, que valeu inclusive a capa da edição! Nesta matéria, pesquisadores da Unesp discutem sobre uma nova teoria de formação, diferente da antropogênica. Vamos explorar esta teoria aqui. Se você quiser conferir na íntegra, clique aqui.



Nas áreas agrícolas visitadas pelos pesquisadores, as trincheiras abertas revelaram um padrão. A terra preta estava sempre no topo, formando uma camada de até 50 cm de espessura. Abaixo dela havia solos de diferentes tipos. Análises químicas feitas em sítios no sul do Amazonas mostraram que o fósforo, o carbono, o cálcio e o magnésio existiam em quantidade expressiva a camada mais próxima da superfície, e em quantidades bem menores, ou quase inexistentes, nas camadas inferiores. Achados parecidos foram obtidos em toda a Amazônia. Para a maioria dos estudiosos da terra preta, incluindo Campos e Marques Jr. isso é um indício de que esse solo não se formou de baixo para cima, ou seja, a partir das camadas inferiores. Algum processo teria depositado esses nutrientes na superfície do solo. Esta hipótese pode parecer simples, mas contradiz idéias tradicionalmente estabelecidas no campo das ciências do solo. É essa possibilidade cientificamente inovadora que está atraindo a atenção de Marques Jr e de seus colegas de outras partes do mundo.

Esquerda: solo comum, com baixo teor de nutrientes. Direita: Terra preta.

Para o trio de pesquisadores responsáveis, é possível que o carvão vegetal – formado a partir da queima da vegetação por incêndios naturais – seja o elemento-chave para a formação da terra preta. Os índios tiveram a sensibilidade de descobrir esses lugares. Instalaram-se neles e também contribuíram para o enriquecimento da terra. Marques Jr, um dos pesquisadores responsáveis argumenta que “A mancha de terra nesta fazenda tem o tamanho de três campos de futebol, das dimensões do Maracanã. Será que eles fizeram mesmo tudo sozinhos? Será que a natureza não contribuiu com nada?"





Mais argumentos vêm de outros pesquisadores da área de ciências do solo. Bruno Glaser, da Universidade de Bayreuth, Alemanha, também reconhece a importância do carvão vegetal na formação da terra preta. A questão, segundo ele, é determinar a origem desse material. No entanto, se incêndios naturais ocorrem de maneira mais ou menos homogênea por toda a floresta, o solo de grande parte da Amazônia poderia ter sofrido os efeitos da acumulação do carvão vegetal. “Se fosse assim, a Amazônia como um todo deveria ser coberta de terra preta, o que não é o caso"

Ainda não se sabe qual a teoria que explica a formação da terra preta...porque não uma mistura das duas? Eventos naturais combinados com a influência humana!

Em um ponto, porém, os dois lados concordam: é possível aprender muito com esse solo para melhorar o desempenho da agricultura. Fora do Brasil, muitos pesquisadores têm buscado formas de produzir solos artificialmente enriquecidos, usando como matéria-prima o carvão vegetal.


Alguém tem outra teoria? rs

Um abraço a todos,


14 agosto 2012

O que causa o cheiro após a chuva?

Olá Pessoal,

Sabe aquele cheirinho de chuva? Aquele que fica no ar logo depois que chove? Pois é, a maioria das pessoas percebem um cheiro característico no ar depois que chove.

 
Como se vê, os cheiros que as pessoas associam com a chuva podem ser causados ​​por uma série de coisas. Um dos mais agradáveis ​​cheiros de chuva, aquele que frequentemente notamos no campo, é na verdade causado por bactérias! Actinomicetos (ou Actinobactérias), que é um tipo de bactéria filamentosa, as quais se aparecem e se multiplicam no solo quando as condições estão úmidas e quentes. Quando o solo seca, a bactéria produz esporos, os quais permanecem "adormecidos" no solo. A umidade e a queda das chuvas impulsionam estes minúsculos esporos para o ar, onde a umidade, após a chuva, age como um aerosol (como um aerossol odorizador de ambientes). O ar úmido facilmente carrega os esporos para nós, onde respiramos. Estes esporos têm um odor característico de terra, muitas vezes, associamos com a chuva. As bactérias são extremamente comuns e podem ser encontrados em todo o mundo, o que explica esse cheiro de chuva por todo o planeta. Uma vez que as bactérias se desenvolve no solo e só soltam os esporos quando o solo seca, o cheiro é mais intenso quando chove após um longo período de seca.


Outro tipo de odor é causado pela acidez da chuva. Devido aos produtos químicos na atmosfera, a água da chuva tende a ficar um pouco ácida, especialmente em ambientes urbanos. Quando ele entra em contato com resíduos orgânicos ou produtos químicos no solo, pode causar algumas reações particularmente aromáticas.
 
Outro cheiro pós-chuva vem de óleos voláteis que certas plantas e árvores liberam. O óleo fica depositado em superfícies como pedras. A chuva reage com o óleo nas pedras e o carrega como um gás através do ar. Este perfume é como os esporos de bactérias, que a maioria das pessoas consideram um odor agradável e fresco.


 
Estes são alguns cheiros comuns de chuva, mas também há vários outros tipos de odores pós-chuva. Há diversos materiais aromáticos que a umidade e o impacto da chuva podem misturar, e a atmosfera úmida, que após uma chuva, é especialmente boa para carregar estas partículas pelo ar. Então, quando você fala sobre o cheiro pós-chuva com um amigo, você pode querer dizer uma coisa, enquanto o seu amigo está pensando em outra coisa.

E pra você? Qual cheiro você sente logo após uma chuva?

Beijos a todos,

12 agosto 2012

Imagem da Semana #40

Olá Pessoal,

A agência espacial americana (Nasa) divulgou nessa semana imagens coloridas e em alta resolução de Marte, feitas pelo robô Curiosity, que está no planeta vermelho desde segunda-feira passada, dia 06 de Agosto.

Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS
 Espero que gostem...

Beijos a todos.

05 agosto 2012

Imagem da Semana #39

Olá pessoal,

Nesta semana Cientistas brasileiros encontraram fósseis de um dinossauro carnívoro nunca identificado antes no território do país. Nove dentes fossilizados que indicam a existência da espécie do período Cretáceo, há quase 100 milhões de anos, foram recolhidos na Ilha do Cajual, na cidade de Alcântara, região metropolitana de São Luís, no Maranhão.



O animal tem idade aproximada de 95 milhões de anos e pertence ao grupo dos noassaurídeos, dinossauros de esqueleto frágil considerados raros. Os noassaurídeos existiram durante boa parte do Cretáceo em regiões onde hoje ficam a Índia, França, Níger, Madagascar e Argentina. O dinossauro descoberto no Maranhão é um parente distante da espécie de Madagascar, podendo ter cerca de dois a três metros de comprimento.No período Cretáceo, áreas que hoje são os continentes da África, América do Sul, Austrália e Antártica formavam um supercontinente chamado Gondwana. O fato de estarem próximas pode ter facilitado a migração e a passagem dos animais.

A descoberta foi feita por uma pesquisa em conjunto de cientistas da UFRJ com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Um abraço a todos,

Fonte: G1 

02 agosto 2012

Planalto Nordestino...a origem!

Olá, Pessoal,

O post de hoje é sobre uma notícia que saiu na Revista FAPESP desse mês, caso alguém queira ler na ítegra é só clicar aqui.
A notícia fala sobre a origem do planalto ou serra da Borborema, no nordeste do Brasil. Ao longo de milhões de anos, o clima teria moldado o relevo acidentado dessa região, formada pelas terras altas que dão um ar montanhoso a partes do interior de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. Porém alguns estudiosos acreditam que o planalto tenha se formado durante processos geológicos que ocorreram no período Cretáceo, entre 136 e 65 milhões de anos atrás. A separação da América do Sul e da África, que até então formavam um único bloco no antigo supercontinente Gondwana, fez nascer o oceano Atlântico e, segundo a teoria mais aceita, provocou um estiramento da crosta terrestre em trechos do Nordeste brasileiro. A camada mais externa da Terra se tornou mais fina na região e uma das consequências desse estirão seria o aparecimento de elevações em certos pontos, como o planalto da Borborema.

Serra da Borborema


Porém um novo estudo, feito pelos geofísicos Walter Eugênio de Medeiros, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Roberto Gusmão de Oliveira, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), defende a hipótese de que outro mecanismo geológico, mais recente e de natureza distinta do "esticão" ocasionado pela separação dos continentes, também pode ter desempenhado um papel importante na formação do planalto nordestino. Segundo eles o soerguimento da Borborema pode ser consequência de atividade magmática e de uma anomalia térmica profunda que teriam se iniciado há cerca de 30 milhões de anos naquele trecho do Nordeste.
Durante seu trajeto de ascensão das profundezas para a superfície do globo, material quente e fundido, basicamente magma basáltico, teria ficado aprisionado na zona limítrofe entre a crosta e o manto, respectivamente a camada mais externa e a intermediária da Terra. A diferença de densidade entre o magma e as rochas vizinhas teria provocado uma força no sentido vertical, o empuxo. “Essa força teria deformado a crosta e feito a região se elevar, dando origem assim ao planalto da Borborema”, diz Oliveira. “Não estamos dizendo que esse foi o único processo que levou à formação do planalto, mas, sim, que esse mecanismo também pode ser a causa profunda do surgimento da Borborema”, afirma Medeiros.

Localização do Planalto da Borborema     Fonte: Revista Fapesp



Com altitude média de 500 metros e picos extremos que chegam a 1.200 metros, o planalto da Borborema é uma das formações naturais mais interessantes e desafiadoras para os geofísicos brasileiros. Seus domínios englobam cidades conhecidas, como a paraibana Campina Grande e a pernambucana Caruaru. Seu formato se assemelha a uma elipse alongado na direção norte-sul, atingindo um comprimento máximo de 470 quilômetros e uma largura que varia de 70 a 330 quilômetros.
“No passado tectonismo e vulcanismo foram duas marcas significativas dessa região serrana, ainda hoje palco de pequenos terremotos e falhamentos que reforçam os indícios de que a província Borborema tem uma litosfera diferente da do restante do escudo brasileiro”, comenta Naomi Ussami, geofísica da Universidade de São Paulo e estudiosa da Borborema.
Isso tudo mostra que há ainda muito a se pesquisar e a se descobrir sobre a terra onde pisamos...
Espero que tenham gostado...

Beijos a todos,