28 novembro 2013

E se... a espécie humana desaparecesse da Terra?

Olá pessoal,

Essa semana eu vi essa "reportagem" na revista Superinteressante, e realmente achei bastante interessante compartilhar com vocês. 

Simbora saber o que seria da Terra sem nós...

Após 4 a 20 anos... ...Os animais domésticos voltariam ao estado feral.
Esse período representa duas a 10 gerações de espécies como cachorros, porcos e bois. Ser fera está nas características genéticas desses animais, mas isso é reprimido pelo convívio com os humanos. Sem nós, eles sofreriam até mudanças físicas. Cães ficariam mais parecidos com lobos (e voltariam a viver em matilhas) e porcos, com javalis.



Após 20 anos... ...O trecho urbano do rio Tietê ficaria 100% limpo.
Sem lixo químico – ou mesmo os dejetos orgânicos produzidos pelos humanos – sendo despejado no trecho que atravessa a cidade de São Paulo, o rio Tietê entraria em um processo de autolimpeza. Em duas décadas, estaria tão limpo e piscoso quanto antes de os portugueses chegarem ao Brasil.




Após 70 anos... ...A camada de ozônio estaria sem buraco nenhum.
Para sua recuperação total, bastaria a parada na emissão de gases como CFC e amoníaco.




Após 300 anos... ...A temperatura média global começaria a cair.
O fim da emissão de CO2 por veículos, indústrias e queimadas brecaria na hora o aquecimento global. A temperatura se estabilizaria nos atuais 14,7 °C (prevê-se que ela subirá até 5 °C até o fim do século).



Em até 1 000 anos... ...Todo o lixo produzido no mundo “desapareceria”.
O lixo orgânico – restos de alimentos e carcaças de animais, por exemplo – seria consumido por insetos, bactérias e fungos em um tempo relativamente rápido, em cerca de 500 anos. Os outros 500 são culpa do lixo inorgânico – como metais, plástico e vidro –, cujo processo de reabsorção pela natureza é muito mais demorado.



Após 1 000 anos... ...As construções apodreceriam até sumir.
Sem manutenção, o concreto de um prédio começaria a apresentar fissuras e rachaduras em 100 anos. Em 500 anos, com as estruturas metálicas se desmanchando em ferrugem, o prédio cairia. Em mais 500 anos tudo viraria pó.



Após 5 mil anos... ...A Mata Atlântica engoliria são paulo.
Depois do esfacelamento das construções e do desaparecimento da cobertura asfáltica, ainda seria necessária a recuperação do solo para que árvores de grande porte pudessem ocupar o terreno – isso levaria de 3 mil a 5 mil anos.



Após milhões de anos... ...O petróleo abundaria.
O processo de decomposição que forma o petróleo nunca cessou, mas é muito lento. Sem a extração, as reservas de petróleo levariam de muitos milhões a poucos bilhões de anos para voltar ao nível do século 19, antes da exploração maciça.





Espero que tenham gostado.

Beijos,

Josi

Fontes: 1 e 7 Marcus Vinícius Vieira, do Depto. de Ecologia da UFRJ; 2, 5 e 8 Gisela Shimizu, do Depto .de Ecologia do Instituto de Biociências da USP; 3 e 4 Maria de Fátima Andrade, do Depto. de Ciências Atmosféricas do Instituto Astronômico e Geofísico da USP; 6 Julio Fruchtengarten e Fabio Pannoni, da Escola Politécnica da USP.

26 novembro 2013

Ventos...

Olá pessoal,

Hoje trago uma notícia bem curtinha mas muito legal que saiu essa semana:

Um modelo atmosférico de alta resolução elaborado pela agência espacial americana (Nasa) simula como sopram os ventos ao redor da Terra. O GEOS-5 diferencia as correntes de ar por velocidades e cores: as de superfície (0 a 144 km/h), que incluem ciclones do Atlântico e do Pacífico, são vistas em branco, enquanto as mais fortes (até 630 km/h) são coloridas – os tons vermelhos indicam os ventos mais rápidos.




Imagem simula correntes de ventos ao redor da Terra; as cores usadas indicam diferentes velocidades, sendo os ventos vermelhos os mais rápidos (Foto: William Putman/Nasa Goddard Space Flight Center)


A simulação foi feita no supercomputador Discovery, instalado no Centro de Simulação do Clima da Nasa, em Greenbelt, Maryland. Esse espaço, criado no Centro de Voos Espaciais Goddard, é especializado em pesquisa e previsão climática e do tempo.
Além de ventos, a Nasa faz modelos de temperaturas da superfície do mar, das emissões de CO2 pela queima de biomassa (como fezes de animais, restos de alimentos e folhas de árvores), de vulcões e fenômenos favorecidos pela atividade humana, como chuvas e furacões.

Espero que tenham gostado,

Beijos,

Josi

15 novembro 2013

Florestas pelo mundo...

Olá pessoal,

O post de hoje é sobre um novo mapa de alta resolução das florestas de todo o planeta – online e interativo – que foi criado com ajuda do site Google Earth. 
Esse mapa online foi gerado com dados coletados desde 2000, o que significa que é possível verificar como a cobertura florestal mudou ao longo da última década. Entre 2000 e 2012, a Terra perdeu, em florestas, o equivalente à todo o território da Mongólia. 
O mapa mostra que o Brasil avançou bastante no combate ao desmatamento, mas os ganhos nesta região foram superados por forte destruição de florestas em países como Indonésia, Malásia, Paraguai e Angola.

Mapa com as florestas em verde.

"Este é o primeiro mapa de mudanças florestais que é consistente em escala global e relevante também sob o aspecto local", diz Matthew Hansen, professor da Universidade de Maryland, que liderou o projeto.
Em estudo publicado na revista científica Science, baseados em dados do projeto, os cientistas descobriram que 2,3 milhões de quilômetros quadrados de floresta foram destruídos em 13 anos (bastante não?!). Os principais motivos do desmatamento são queimadas, atividade madeireira, pragas e tempestades.
Em outras áreas, houve criação de 800 mil quilômetros quadrados de novas florestas. Com isso, o saldo final para o mundo foi de perda de 1,5 milhões de quilômetros quadrados.

Desmatamento na Indonésia (Foto: Greenpeace)

O Brasil foi o país que mostrou o melhor desempenho, com o desmatamento caindo pela metade na comparação entre dois períodos: 2003-2004 e 2010-2011. Já a Indonésia mais do que dobrou seu índice anual de desmatamento. No entanto, apesar dos resultados positivos até 2012, novos dados divulgados ontem pelo governo brasileiro mostram que o desmatamento piorou no país no último ano, ou seja, não temos motivos ainda para comemorar.

Desmatamento na Amazônia

O mapa será atualizado anualmente e pode ser usado para monitorar os programas de combate a desmatamento. "Esta nova abordagem de monitoramento pode, pela primeira vez, nos dar em uma escala global uma responsabilização transparente para progredirmos em direção a reduções reais no desmatamento", disse Daniel Zarin, do grupo de ativistas Climate and Land Use Alliance.

Ilustração: Mikhail Zlatrovsky

Espero que tenham gostado...

Beijos

Josi

Fonte: BBC News

13 novembro 2013

Lugares Inusitados #3 - Lago rosa!

Olá pessoal,

Hoje voltamos com mais um "lugar inusitado" na nossa listinha. Na verdade não apena um local, mas vários....simbora entender o que estou falando!

Em alguns lugares do nosso planeta é possível encontrar lagos cor-de-rosa! Isso mesmo: lagos com águas rosa! E não é qualquer rosinha não....
Ao todo é possível encontrar cerca de sete lagos com essa característica pelo planeta, sendo que quatro deles podem ser encontrados na Austrália, sendo eles os lagos Hillier, Hutt Lagoon, Pink Lake e Quairading Pink Lake. Os outros três estão localizados no Senegal (lago Retba), na Espanha (Salina de Torrevieja ) e no Canadá (Dusty Rose).

Lago Hillier - Austrália

Existem diversas teorias para tentar explicar essa coloração exótica. Alguns cientistas acreditam que o fenômeno envolva baixa concentração de nutrientes junto com a mistura de diferentes tipos de algas e bactérias. Já outros acreditam que a cor pode ser formada pela reação da água salgada com um depósito de bicarbonato de sódio na região ou bactérias halófilas vermelhas nas crostas de sal.

Lago Retba - Senegal

Esse é o lago Retba no Senegal, ele possui cerca de 3 m de profundidade e apresenta uma coloração rosa, principalmente durante a estação seca. Conforme estudos, sua coloração deve a uma microalga que produz um pigmento vermelho para resistir a alta concentração de sal, que chega a 40 %. O alto nível de salinidade permite que as pessoas flutuem facilmente, sendo praticamente impossível afundar no lago. 

Senegaleses coletando sal.

Senegaleses adentram ou navegam diariamente nas águas do Retba, para coletar o mineral e depois amontoam nas margens do lago (esses montes brancos na borda do lago).

Montes de sal nas bordas do lago Retba.

Já esse é o lago Hillier na Austrália. O mais interessante é que essa coloração se mantém, mesmo quando a água é transportada para outro lugar.
Lago Hillier - Austrália

Bom, ainda não existe uma teoria ou um consenso sobre o porque dessa coloração da água desses lagos, mas todos estão associado principalmente a alta concentração de sal. 

Espero que tenham gostado....

Beijos

Josi

04 novembro 2013

O SNE na mídia...

Olá pessoal,

O post dessa vez será um pouquinho diferente...
O Prof. Antonio Azevedo, o coordenador do SNE, participou de um vídeo falando um pouquinho sobre o SNE e sobre os projetos dos quais ele participa e/ou colabora...


Pra conferir o vídeo na íntegra é só clicar aqui.



Espero que gostem!

Beijos

Josi