28 junho 2012

O mistério do Triângulo...

Olá pessoal,

O que faz de uma área que não existe oficialmente em nenhum tipo de mapa ser tão temida? Uma região que começou a ser notada devido à diversos acidentes de navios, aviões e pessoas que sumiam sem nenhuma explicação racional. Nunca foram encontrados sobreviventes vivos pra contar a história, apenas animais. Uma vez, em uma viagem, havia uma arara que falava (e poderia contar alguma coisa), mas ela também foi vítima.

Estamos falando do famoso Triângulo das Bermudas, situado no Oceano Atlântico, entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Laudardale e Bahamas. Não demorou muito para a mídia descobrir estes incidentes e diversas teorias se formarem, até o Triângulo se tornar um mito. A área virou local de estudo para tentar verificar porque tantos acidentes aconteciam por lá. 

O Triângulo...que não existe em nenhum mapa!

Eis algumas explicações:

Científicas (ou plausíveis...):

O Triângulo está sob efeito da Corrente do Golfo, uma das mais variáveis do planeta, podendo criar situações onde mesmo os navegadores mais experiente podem ter dificuldades. Eventos como trombas d'água (um tipo de tornado no mar) são capazes de destruir navios e aviões que estiverem passando pela região. Furacões são outra opção. Além disso, terremotos submarinos também podem ser uma das explicações, já que a atividade sísmica nesta área é intensa. O fato de navios e aviões não serem encontrados nestas áreas pode ter relação com a topografia, já que grandes fossas oceânicas estão localizadas lá. 

Tromba d'água: isso sim é capaz de derrubar avião, navio, até o disco voador dos extraterrestres.

Além da topografia, outra teoria que surgiu foi a da liberação de metano do fundo dos oceanos. O metano é produzido por bactérias extremófilas (isto é, organismos que vivem em ambientes extremos, como o fundo do oceano) no processo de decomposição de organismos mortos. Este metano pode ficar "preso" no fundo do oceano por camadas de gelo. Como já dissemos, a região tem atividade sísmica constante, e um terremoto pode liberar este gás. Porém, mesmo que fosse formada uma grande bolha de metano no fundo do oceano, até chegar à superfície esta bolha teria se transformado em milhares de pequenas bolhas devido à pressão da água. Dificilmente este fenômeno poderia afundar um navio ou derrubar um avião. Isto só foi simulado experimentalmente em laboratório, nunca sendo visto naturalmente. Se fosse a principal razão, deveria ser um evento comum. Outro fato contra: para que isso possa acontecer, o oceano teria que possuir uma grande quantidade de gelo pra aprisionar o metano. Isso já aconteceu sim na história do planeta, mas na época das grandes glaciações.

Agora as teorias alternativas: 

A primeira é a existência de piratas na região. Não o tipo de pirata do Capitão Jack Sparrow, mas piratas modernos, como traficantes de drogas. Outra teoria envolve alienígenas (sempre eles!). Inclusive o Steven Spielberg (sempre ele também!) utilizou esta teoria em um de seus filmes, o "Contatos Imediatos de Terceiro Grau". Alguns outros acreditam que a cidade perdida de Atlântida se encontra abaixo do Triângulo, e que tudo se deve aos cristais de energia especiais que existiam na cidade. Sem falar em vórtices da quarta dimensão. Vai saber...

Estaria Spielberg certo?

Na verdade o Triângulo das Bermudas é apenas mais uma região no mundo, onde podem acontecer acidentes, como qualquer outra. Erros humanos podem acontecer também, tanto erro dos pilotos quanto erros na hora de contar a história. Inclusive, há denúncias de pessoas que estavam aumentando, distorcendo e omitindo informações. Virou um tipo de "culto dos mistérios", coisa de teoria da conspiração. Como não há evidências contra o Triângulo, você pode passar suas férias tranquilo lá.

Mas se quiser acreditar nos cristais de Atlântida ou no Spielberg, fique à vontade! 

Um abraço a todos,

25 junho 2012

Para ler, ver e ouvir #4

Olá pessoal,

Hoje na nossa sessão "Para ler, ver e ouvir" vamos indicar um livro muito interessante, que conta uma história de quase tudo. Na verdade, este é o título do livro! 

"Breve história de quase tudo" foi escrito pelo jornalista Bill Bryson. Vencedor do prêmio Aventis 2004, o livro teve os direitos de publicação negociados em 29 países.

O que o jornalista propõe é contar as histórias "do Big-Bang ao Hommo sapiens", de uma forma diferente da abordada em livros científicos. Para isso, o autor teve que escrever 543 páginas Se você parar pra pensar é até pouco, por se tratar da história de quase tudo!



O autor disse que a inspiração para escrever o livro veio quando ele viu um diagrama mostrando o interior da Terra como se você cortasse o planeta com uma faca gigante e retirasse cuidadosamente uma fatia representando cerca de um quarto do seu volume. Uma figura bastante comum em livros de Ciências.

Como eles descobriram isso?
Ao prestar mais atenção na figura o autor se perguntou como que os cientistas sabiam que tudo aquilo existia se nunca ninguém jamais estivera lá. Exceção feita ao "viajante audaz" de Júlio Verne (se você não sabe de quem estamos falando, clique aqui). 

E esta pergunta acabou gerando outra, e mais outra, e assim, pesquisando quase tudo o jornalista encontrou histórias sérias, tristes, engraçadas e trágicas. Algumas vezes, até sem querer esbarrou em cientistas que não são tão reconhecidos, mas tiveram grande importancia para responder diversas perguntas que de vez em quando nós nos fazemos. 

Nós vamos citar algumas das histórias do livro aqui no blog, quando estas estiverem ligadas ao solo. Porém, nós recomendamos a todos a leitura deste belo livro. Seja por curiosidade, seja para ouvir  algumas histórias engraçadas, a leitura vale a pena. A reunião de tantos fatos incríveis faz deste livro uma celebração do enigma da vida com uma surpreendente lição de humildade.

Um abraço a todos,

24 junho 2012

Imagem da Semana #36

Olá pessoal,

Nesta semana arqueólogos encontraram um campo raro de fósseis de mamutes na Sérvia. Estima-se que no local haja restos de pelo menos cinco desses animais gigantes que viveram ali há milhares de anos.


Presa de mamute é retirada da terra em mina de carvão a céu aberto na Sérvia (Foto: Marko Drobnjakovic/AP)
Estudantes de arqueologia já estudam os restos de um mamute achado na mina de carvão em Kostolac.

Um abraço a todos,

Fonte: Globo.com

21 junho 2012

Experimentos #9

Olá pessoal!

Hoje vamos descrever mais uma demonstração que está presente na Estação do SNE.

A demonstração de hoje é a Estrutura do Solo


Objetivos: 

Demonstrar visualmente as diferenças entre os agregados do solo (agrupamentos das partículas do solo (areia, silte, argila e matéria orgânica))

Temas/Conteúdos (palavras chave): 

Agrupamentos - agregados – partículas do solo. 

É possível estabelecer relações dessa temática com as bacias hidrográficas, ressaltando que quando da presença da estrutura, as partículas (areia, silte, argila) estão unidas, fazendo com que a perda de solo pela erosão hídrica se tone mais difícil. 

Planejamento e Realização:
Materiais necessários: 

Caixa com vidro ou bandeja ou caixa com divisórias.
Diferentes estruturas do solo.

    
Espaço e condições necessárias: Não há restrição de espaço e condições

Montagem:

Organizarasestruturasdosoloecolocá-lasseparadamente
Estruturas granulares, blocos, prismáticas e laminares. 

Realização:

O experimento é estático e se baseia na observação das diferenças entre as estruturas.

Ação/ Reflexão: 

Demonstrar as estruturas explicando as partículas que as compõem, enfatizando que na formação das estruturas existem espaços vazios, os poros do solo, onde irá encontrar-se a água e o ar presentes no solo.


Nome: Equipe Solo na Escola
Instituição: ESALQ/USP


Idealizador / Autor da Atividade: Equipe Solo na Escola  

19 junho 2012

Ensino de geografia para deficientes visuais

Olá pessoal,

Este post é uma sugestão do Prof Antônio, que encontrou esta matéria na Revista FAPESP. Você pode acessar o texto completo clicando aqui

"Apesar de já estar muito desenvolvida em termos mundiais, a cartografia tátil – área da cartografia voltada à criação de mapas, globos terrestres e maquetes para o ensino de geografia para deficientes visuais – ainda é pouco difundida em países como o Brasil.

Isso porque as tecnologias existentes no mundo para produzir esses materiais cartográficos, que podem ser lidos por meio do toque por pessoas cegas ou com baixa acuidade visual, ainda são muito sofisticadas e caras, o que impossibilita sua utilização em salas de aula de escolas públicas no país.
Cartografia tátil, voltada à criação de mapas, globos terrestres e maquetes para o ensino de geografia para pessoas cegas ou com baixa acuidade visual ainda é pouco difundida no Brasil, aponta estudo (divulgação)

Mas, nos últimos anos, pesquisadores de algumas universidades no Brasil e de outros países têm se dedicado ao desenvolvimento de materiais didáticos simples, adaptados para a linguagem cartográfica tátil, que podem ser facilmente utilizados por professores e alunos do ensino fundamental e médio.
“Apesar de materiais cartográficos táteis serem produzidos desde o início do século 19 em nível mundial por professores, pais e voluntários, essa área ainda é pouco conhecida no Brasil e na América Latina, mesmo no meio acadêmico”, disse Maria Isabel Castreghini de Freitas, professora do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro.

Os materiais possuem relevo e diferentes texturas, além de sinalizações em braile e recursos sonoros, para facilitar o aprendizado de alunos com deficiência visual. Os pesquisadores da Unesp de Rio Claro desenvolveram nos últimos anos maquetes, mapas e jogos didáticos, adaptados para a linguagem cartográfica tátil. Já os materiais didáticos para os estudantes com baixa acuidade visual possuem cores fortes e tamanho de letras aumentadas e podem ser utilizados tanto por deficientes visuais como por alunos que não possuem problemas de visão, visando a integração dos estudantes em sala de aula."

Mais informações sobre o projeto:
Cartografia tátil: orientação e mobilidade às pessoas com deficiência visual
Organizadores: Maria Isabel Castreghini de Freitas e Silvia Elena Ventorini 
Lançamento: 2011 

Um abraço a todos,

17 junho 2012

Imagem da Semana #35

Olá pessoal,

Nesta semana, um estudo revelou que a arte rupestre começou há pelo menos 40 mil anos, entre 5 mil e 10 mil anos mais cedo do que se acreditava anteriormente, e que ela pode ter sido feita por neandertais. A pesquisa da Universidade de Bristol, na Inglaterra.

Métodos tradicionais de datação - com radiocarbono, por exemplo - não puderam ser usados devido à falta de pigmentos orgânicos. Por isso, um grupo de cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, usou a datação por urânio.

Marcas de mãos foram encontradas na caverna de El Castillo, na Espanha. A arte rupestre foi considerada uma das mais antigas do mundo, com 40.800 anos (Foto: AFP)

A arte mais antiga, datada de 40.800 anos, está em uma parede em El Castillo, no norte da Espanha. Pela data, elas foram feitas ou pelos primeiros humanos anatomaticamente modernos ou por neandertais, conforme o estudo.

Um abraço a todos,

Fonte: Globo.com

14 junho 2012

Para o educador #7

Olá pessoal,

E seu te disser que vocês podem utilizar um controle de vídeogame na sua aula? Não...não é para os seus alunos...é pra vocês mesmos!




Nesta semana eu encontrei, meio sem querer, um vídeo muito interessante. Hoje, muitas escolas já utilizam o quadro virtual para trazer mais interatividade à aula. O problema é que um quadro desse custa em torno de R$ 2.000,00 reais, e a grande maioria das escolas não tem acesso à esta tecnologia.

Mas agora dá pra ter! O pesquisador Johnny Chung Lee apresentou uma forma de criar um quadro virtual com um material "alternativo". Tudo o que você vai precisar é de uma caneta de LED, um programa instalado no computador e um controle do Nintendo Wii.

Isso mesmo...um controle do Nintendo Wii! O princípio é o seguinte: O Wiimote possui uma câmera de infravermelho na sua ponta, que rastreia e capta sinais de fontes infravermelhas. Quando você está jogando o Wii esta câmera serve para captar os movimentos do controle e passar os sensores do vídeogame, e então seu movimento é registrado e "copiado" para o jogo. 

O que o pesquisador fez foi colocar o controle do Wii em uma posição fixa apontando para uma projeção do computador em uma parede, ou quadro. Após conectar o controle ao computador via Bluetooth, é só usar a caneta de LED que emite radiação infravermelha para "copiar"os seus movimentos. Com isso, você pode transformar a caneta em um mouse, e interagir com o quadro, desenhar, etc. 

É mais fácil entender vendo. Assista a palestra de Johnny Lee no TED. Se você preferir ver no youtube é só clicar aqui. Para os que não querem treinar o inglês, tá legendado em português!


O controle do Wii custa em torno de R$ 150 reais, enquanto a caneta de LED em torno de R$ 30 reais, ou você pode fazer a sua própria. Não é complicado. Veja como aqui. Vocês vão precisar também de um computador com Bluetooth, ou um adaptador para Bluetooth, que não custa mais de R$ 15 reais. O programa que precisa ser instalado pode ser baixado grátis no site do próprio Johnny Lee: http://johnnylee.net/projects/wii/

Agora é só sair por aí com seu quadro interativo por um preço muito menor do que os vendidos atualmente!

Um abraço a todos,

10 junho 2012

Imagem da semana #34

Olá pessoal,

A imagem dessa semana é bem legal. É uma foto da Nasa, na qual se vê o planeta Vênus passando na frente do soln numa espécie de mini eclipse. Esse evento é chamado de "o trânsito de Vênus" e possui uma certa peridiocidade. Esse da foto ocorreu na terça-feira passada (dia 05/06) e o próximo só ocorrerá daqui a 105 anos, em 2117. Num próximo post iremos explicar as implicações que esse evento teve na história da ciência...

Fonte: NASA



 Espero que tenham gostado...

Beijos a todos.


07 junho 2012

Rochas rejuvenecidas

Olá pessoal,

Neste mês a Revista FAPESP publicou uma matéria muito interessante sobre as rochas do Brasil Central. Vocês podem conferir a matéria completa aqui.

"Um historiador pode facilmente desnortear um geólogo se perguntar qual a idade da vasta camada de rochas sedimentares conhecida como Grupo Bambuí, que forma uma pequena área dos estados de Goiás e Tocantins e boa parte de Minas Gerais e Bahia.

Rochas expostas em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, e o rio São Francisco ao fundo: idades variam de acordo com o método empregado

Os geólogos começaram a estudar essa região há 30 anos, mas a idade atribuída a ela ainda é incerta: varia de 740 milhões a 550 milhões de anos, dependendo do método de análise adotado. Estudos em andamento indicam que a idade das rochas pode até ser mais recente, mas ainda não há muitos argumentos a favor dessa conclusão. O grande problema para a definição de uma data mais precisa é que as rochas do coração do Brasil são sedimentares, ou seja, formadas pela combinação e fusão de fragmentos de outras rochas e detritos terrestres ou marinhos. Outras regiões são formadas por rochas de origem vulcânica, cuja datação é bem mais simples.


Um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) stá rejuvenescendo o Grupo Bambuí, ao determinarem a idade de 25 amostras de cristais de zircão, mineral que resulta da modificação de granitos ou de rochas vulcânicas e se integrou aos calcários do Grupo Bambuí. A equipe do Rio Grande do Sul encontrou zircões com até 550 milhões de anos, que representariam a idade máxima dos calcários a que aderiram.

Essa possibilidade aproxima o Grupo Bambuí do período geológico conhecido como Cambriano, que começou há 544 milhões de anos e terminou há 488 milhões de anos. Foi quando, possivelmente por causa do acúmulo de oxigênio na atmosfera e nos oceanos, surgiu a maioria dos grupos de animais – antes só havia vida microscópica. Porém, se as rochas do Grupo Bambuí fossem realmente tão jovens como as amostras de zircão estão indicando, já teriam sido encontrados fósseis de invertebrados, que ajudam a definir a idade de rochas.

Possível fóssil em carbonatos da região de Lagoa Santa, MG

Considerar as duas idades traz consequências ainda longe do consenso: ou a deposição de rochas das camadas mais profundas às mais superficiais teria sido bastante lenta ou haveria um hiato na base do Bambuí de cerca de 200 milhões de anos."

Confiram a matéria completa na revista....pois existem muitas discussões sobre a idade do grupo Cambuí! 

Um abraço a todos,

05 junho 2012

Porque as gemas são tão especiais?

Olá pessoal, 

Não se sabe quando foi a primeira vez que o ser humano coletou um belo cristal mineral e guardou para si, mas sabe-se que nas antigas civilizações egípcias se utilizavam gemas em colares e outros adornos. Sem dúvidas esses antigos egípcios sentiam-se atraídos pelas cores e jogos de luz na superfície polida dos minerais, como a cornalina, o lápis-lazúli e a turquesa.

Pulseiras e colares com gemas eram muito comuns no Egito antigo.

 A cor e o bilho (que é a capacidade de refletir luz) são até hoje qualidades que ajudam a definir se um mineral é ou não uma gema. Embora o valor atribuído a uma gema seja variável em cada cultura ou período histórico, outros atributos necessários parecem ser: beleza, transparência, durabilidade e raridade. A maioria dos minerais tem essas notáveis qualidades, mas as gemas consideradas mais preciosas são o rubi, a safira e, é claro, o diamante.

1- Turquesa, 2- Hematita, 3- Crisocola, 4- Olho de tigre, 5- Quatzo, 6- Turmalina, 7- Cornalina, 8- Pirita, 9-Sugirite, 10- Malaquita, 11- Quartzo, 12- Obsidiana, 13- Rubi, 14- Ágata muscínea, 15- Jape, 16- Ametista, 17- Ágata azul, 18- Lápis-lazúli.

Um diamante, ao contrário do que as propagandas alegam, pode não ser para sempre - pelo menos em termos geológicos - mas é algo especial. Seu brilho, os jogos de cores na sua superfície e as cintilações que ele emitem são únicos. A origem desta qualidade repousa na maneira como o diamante refrata ou encurva a luz. As múltiplas facetas dos diamantes lapidados são polidas para aumentar a aparência cintilante da gema. Suas facetas só podem ser polidas com a utilização de outro diamante, pois ele é o mineral mais duro que conhecemos, tão duro que pode arranhar qualquer outro mineral e não sofrer danos. Isso acontece devido à estrutura desamente empacotada e as fortes ligações entre os átomos de carbono que formam o diamante. Por isso ele pode ser identificado sem erro pelos joalheiros e mineralogistas. 

Diversas faces de diamantes polidos

 Os rubis e as safiras são variedades geomológicas do coríndon, um mineral comum (óxido de alumínio), que é abundante e tem ampla ocorrência em vários tipos de rochas. Embora menos que o diamante, o coríndon é extremamente duro. A curiosidade é que a cor da gema é conferida por pequenas quantidades de impurezas. O rubi, por exemplo, é vermelho devido à pequenas quantidades de cromo, a mesma substância que confere à esmeralda sua cor verde. 

Acima: à esquerda, a esmeralda bruta, e à direita, polida. Abaixo: O rubi em estado bruto, à esquerda, polido.

Gemas como o topázio, a granada, a turmalina, a jade, a turquesa e o zircão são menos valiosas, e por vezes denominadas semipreciosas. Muitas delas, como por exemplo a granada, são constituintes comuns das rochas, onde ocorre principalmente como pequenos cristais imperfeitos, com muitas impurezas e baixa transparência. Entretanto, sob condições especiais, podem formar-se granadas com qualidade de gemas. 

Granada encontrada naturalmente em rocha.

 De tempos em tempos, alguns minerais que não são classificados como gemas podem ganhar fama devido à sua cor, como a hematita (óxido de ferro), aparecendo em colares e pulseiras. Portanto, se você encontrar algum mineral que chame a atenção no solo, guarde-o...talvez seja uma gema!

Um abraço a todos,

Adaptado de: Para entender a Terra

03 junho 2012

Imagem da Semana #33

Olá pessoal,

Este é um post especial...que serve para apresentar a turma do SNE. Vamos fazer tirinhas com nossos personagens! A intenção é ensinar de uma forma divertida, usando o bom humor. Nas tirinhas vocês vão ter a oportunidade de conhecer nossos amigos melhor, mas aí estão eles para uma apresentação inicial: 

Da esquerda para direita: Emílio, Solinho, Atta, Nimbus e Basalto.
Aguardem em breve o início das nossas histórias em forma de tirinhas!!

Um abraço a todos,