Visitas 2012 #2

Olá pessoal,

Como prometido, aqui está o post sobre a visita dos nossos amigos da USP de São Paulo, comandados pela Professora Débora, que sempre traz a turma pra visitar o SNE.

Na visita estiveram presentes este que vos fala, a Josi e a Maria Vitória. Como a turma era pequena, desta  vez não houve divisão entre os voluntários, e cada um apresentou a sua parte "preferida" da Estação.

O pessoal se mostrou muito interessado nas demonstrações da Estação, sempre discutindo como coisas simples, feitas com materiais recicláveis, podem ajudar a entender conceitos da Ciência do solo. No fim rolou até uma discussão sobre políticas públicas da USP, entre outros. rs. 

 A Professora Débora reforçou a intenção de montar um Solo na Escola em São Paulo, e nós torcemos pra que, apesar das dificuldades encontradas, o pessoal de lá possa conseguir montar sua própria Estação. E é claro que nós vamos lá visitar!

Como sempre, a visita terminou com a nossa tradicional foto na frente da Estação.

Um abraço a todos,

O ciclo solar

Olá pessoal,

Em uma das "Imagens da Semana" destacamos as explosões solares. Para cumprir a nossa promessa, vamos falar um pouco mais sobre o Sol, o porque destas explosões e as consequencias para a Terra. Já vou adiantando: fique tranquilo...o mundo não vai acabar no fim de 2012 por causa de uma explosão solar...isso vai demorar um pouco mais...rs.

Como todos sabemos, o Sol é a estrela central do sistema solar (que aliás tem esse nome só por causa dele!), e corresponde à 99,86% da massa presente no sistema. O Sol é composto principalmente de Hidrogênio (74%) e Hélio (24%). Os outros 2% são compostos por elementos traços, como ferro, niquel, oxigênio, cromo, neón, magnésio, enxofre, silício e cálcio. O Sol, portanto, é feito de gás e não possui uma superfície sólida, como a Terra.

A distância do Sol para a Terra é de 150 milhões de quilômetros (ou uma unidade astronômica - 1UA), mas não é fixa, porque a órbita da Terra não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse. Portanto, existe uma época do ano em que o Sol está mais próximo da Terra (periélio) ou mais longe (afélio).  

A órbita elíptica da Terra tem como consequencia o afélio e periélio. Se a órbita fosse circular, e, todos os pontos a Terra estaria na mesma distância do Sol.

A energia irradiada pelo Sol é produzida por fusão nuclear no núcleo. Sim, isso mesmo...o sol é uma gigantesca usina nuclear, onde átomos se chocam em alta temperatura e velocidade, desprendendo energia. Devido à mudanças no campo magnético solar, as errupções acontecem. A energia armazenada no campo magnético é liberada, gerando um forte pulso de radiação. Esta radiação atinge o campo magnético da Terra, alterando sua intensidade e direção. Isso interfere em satélites, instrumentos de navegação, e em casos extremos, pode também interferir no clima. O ciclo solar é medido em períodos de 11 anos, e 2012 é uma ano onde o sol atinge o pico de atividade. Após 2012, o pico será atingido novamente em 2023, e assim segue, de 11 em 11 anos. Por isso, se sua internet cair muito esse ano, a culpa é do Sol! Mas temos uma ressalva positiva: devido às radiações as auroras boreais se tornam mais comuns e mais intensas.

Mas essa energia não é infinita...ela depende da quantidade de átomos de Hidrogênio e Hélio, que são os combustíveis principais. Assim como qualquer estrela, quando o "combustível" acabar o Sol vai parar de produzir energia. De acordo com as pesquisas realizadas, estamos chegando na metade do ciclo de vida do Sol. Com o passar do tempo o diâmetro do sol irá aumetar, até chegar a um máximo, gerando assim uma Gigante Vermelha. Após esta fase, toda a energia é liberada, e o sol se torna uma Anã Branca. Ainda temos aproximadamente 5 bilhões de anos para isso acontecer, por isso, fique tranquilo...até lá você já estará aposentado. rs.

Fonte: Wikipedia

Quando atingir a Gigante Vermelha, a Terra estará condenada, pois o raio do Sol será maior que a órbita do nosso Planeta. Se a Terra não fritar, no mínimo toda a água vai evaporar, a atmosfera vai escapar para o espaço...ou seja, fim da linha (pelo menos pra nós...). Enquanto isso, vamos postando mais aqui no blog!

Um abraço a todos,

Imagem da Semana #32

Olá pessoal,

Moradores de países como Japão e Taiwan puderam desfrutar no dia 21 de maio, ainda noite de domingo no Brasil, de uma vista privilegiada do eclipse solar.

Por volta das 7h30 no horário local (19h30 do domingo em Brasília) Tóquio foi a maior metrópole desde a qual se pode ver o fenômeno, no qual a Lua cobriu o Sol até tapar cerca de 94% de sua superfície e desenhar um anel. 

Foto: Issei Kato / Reuters

O evento, que na capital japonesa só se repetirá com estas características dentro de três séculos, levantou uma grande expectativa e levou à tomada de medidas como a mudança de horário de muitos colégios para permitir que as crianças o vejam acompanhadas.

A última vez que um fenômeno deste tipo pôde ser visto na capital japonesa foi há 173 anos, em setembro de 1839.

Um abraço a todos,

Experimentos #8

Olá pessoal,

Hoje vamos publicar mais uma das demonstrações presentes na Estação do SNE. Desta vez vamos falar sobre o rochário

Objetivos: Mostrar visualmente e através do tato os diferentes tipos de rochas e sua composição, explicando a origem de cada uma.

Temas/Conteúdos (palavras chave): Rocha – Composição da rocha.

Planejamento e Realização:

Materiais necessários:
· Caixa de Madeira com divisórias ou grande bandeja ou caixa com vidro;

Espaço e condições necessárias: Não há restrição de espaço e condições

Montagem:
1. Distribuir as rochas nos espaços.

Realização
2. Trata-se de um experimento estático de observação, pode-se deixar que os estudantes peguem as rochas para notarem sensorialmente suas diferenças.
3. Explica-se os tipos de rochas encontrados na natureza, sua origem e diferenças.
4. Identificar os tipos de rochas com etiquetas.

Ação/ Reflexão: 
1- Mostrar as rochas explicando suas origens e composição.
2- Enfatizar que estas rochas na natureza sofrem intemperismo dando origem ao
solo, a longo prazo.

Na internet:
http://solonaescola.blogspot.com/
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo4.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo5.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo6.php

Nome: Equipe Solo na Escola
Instituição: ESALQ/USP
Idealizador / Autor da Atividade: Equipe Solo na Escola

Jornada das Licenciaturas da USP

Olá pessoal,

O SNE esteve presente na IV Jornada das Licenciaturas da USP com a Educação Pública, que ocorreu na Escola de Comunicação e Artes (ECA), entre os dias 10 e 11 de maio. Nosso representante foi o José, e é ele que escreve o post hoje. Confiram:

"O evento tinha como objetivo discutir vários temas que permeiam a formação de professores da USP, ou seja, os cursos de licenciaturas, através de mesas temáticas e grupos de trabalho foi possível notar que infelizmente a educação brasileira ainda enfrenta muitos problemas e vários são os desafios para a transformação da educação. Mais um pouco sobre tudo o que rolou na jornada pode ser conferido no blog da mesma, clicando aqui. 

As mesas temáticas foram bastante interessantes e trouxeram várias contribuições e encaminhamentos, como por exemplo o compromisso institucional da USP e demais universidades públicas na luta pelos 10% do PIB para a educação no Plano Nacional de Educação (2011-2020), houveram falas também que foram bastante motivadoras, como a do professor Jucivagno Francisco Cambuhy, que contou um pouco de sua história e apesar de todos as barreiras enfrentadas é mais um dos lutadores que batalham constantemente por uma educação de qualidade no Brasil.

Durante o evento ocorreu também a apresentação de painéis com trabalhos dos estudantes das licenciaturas da USP e este que vos fala esteve presente e apresentou o dia de formação realizado pelo Solo na Escola no ano passado com os professores de Ciências de Piracicaba e região, (mais detalhes aqui), cujo título foi: “Uma experiência formativa de professores com o ensino de solos: o papel do “Programa Solo na Escola” e a aprendizagem significativa”, o trabalho foi bastante elogiado por várias pessoas que passaram pelo pôster e pararam pra conversar. Durante a apresentação tive a oportunidade de conhecer vários outros trabalhos interessantes, como por exemplo, o uso de Histórias em Quadrinhos nas aulas de história, um curso de geociências para a 3° idade, o uso do teatro para a realização de atividades interdisciplinares, jogos para educação musical, dentre outros... E tive a oportunidade de conhecer um pessoal muito gente fina e animado do curso de EduComunicação, um curso novo da USP, que se depender de seus estudantes ainda vai dar o que falar.

Tem um vídeo legal no blog da Semana com imagens das palestras e dos participantes. Dá uma olhada:

De um modo geral o evento foi muito bom, e espero representar o Solo na Escola em outras oportunidades.

Valeu, até a próxima, e pra finalizar deixo aqui uma frase do Luis Carlos Prestes: “Triste não é fracassar, pior é não tentar vencer”. Forte abraço a todos."

Imagem da Semana #31

Olá pessoal,

Como sempre, a nossa imagem da semana é da NASA. rs. Desta vez a Estação Espacial Americana registrou uma imagem ‘psicodélica’ da órbita da Terra.

Uma câmera na Estação Espacial Internacional registrou o rastro de estrelas. A imagem foi criada a partir de 18 imagens captadas a cada 30 segundos.

Um abraço

Visitas 2012 #1

Olá pessoal,

Começou a temporada de visitas deste ano no SNE! E já começamos recebendo bastante gente...que é o que a gente gosta! rs

Vieram nos visitar nesta primeira quinzena de maio:

Pedro Moraes Cavalvanti (02/05)

Pedro Moraes Cavalvanti (03/05)

Pedro Moraes Cavalvanti (04/05)

Pedro Moraes Cavalcanti

E. E. Bispo dom Mateus

E. E. Com. Mário Dedini

ETEC Ari Pedroso (07/05)

ETEC Ari Pedroso (09/05)

Pesquisadores Mirins MLQ

Tivemos também a visita do pessoal da USP de São Paulo, que vamos colocar em outro post especial.

Um abraço a todos,

Curiosidades #4

Olá pessoal,

Hoje vamos mostrar alguns lugares curiosos do planeta. Com vocês, o livro de recordes da Terra:

A maior cordilheira

Cordilheira dos Andes, na América do Sul, com 8 mil quilômetros.

A maior ilha
Groenlândia, com 2.175.600 km2.

A montanha mais alta

Não é o Everest!!! rs. Mauna Kea, no Havaí, tem 10.203 metros a partir do fundo do oceano Pacífico. Se for considerado apenas o pedaço que fica acima do nível do mar, a montanha conta com 4.205 metros.

A principal queda d’água

Angel, na Venezuela, com 979 metros de altura.

O lago mais alto

O mais alto lago navegável é o Titicaca, no Peru, 3.811 metros acima do nível do mar.

O lago mais profundo
Lago Baikal, Rússia, com 1.620 metros.

O maior golfo
Golfo do México, com 1.502.200 km2.

O maior lago
Mar Cáspio, entre Rússia e Irã, 372.000 km2 e 980 metros de profundidade.

O maior rio em extensão

Amazonas, com 7.025 quilômetros.

O maior vulcão
Gallatiri, Chile, com 6.060 metros.

O oceano mais profundo
Oceano Pacífico, com uma profundidade média de 4.267 metros.

O ponto mais alto

Agora sim, o famoso Monte Everest, no Himalaia, fronteira entre Nepal e Tibete, 8.850 metros acima do nível do mar.

O ponto mais baixo
Mar Morto, entre Israel e Jordânia. A superfície da água está 396 metros abaixo do nível do mar.

O ponto mais chuvoso
Monte Waialeale, no Havaí, com uma média anual de 11.680 mm.

O ponto mais frio
Estação de Vostok, na Antártida, -89,2ºC (21/07/1983).

O ponto mais quente

El Azizia, Líbia, 58ºC (13/09/1922).

O ponto mais seco
Deserto de Atacama, no Chile.

Um abraço a todos,

Fonte: Guia dos Curiosos

Imagem da Semana #30

Olá pessoal,

No ano de 2012 teremos muitas tempestades solares. Algumas já aconteceram e prejudicaram o funcionamento de muitos satélites. A NASA publicou uma imagem que mostra a atividade do Sol, e está prevendo mais tempestades solares para os próximos dias.

Pela movimentação na superfície, os astrônomos acreditam que o Sol vá produzir erupções muito fortes nos próximos dias. As tempestades devem afetar o campo magnético da Terra, o que pode alterar o funcionamento de satélites de comunicação e provocar auroras boreais, entre outros efeitos, mas não traz consequências diretas para os seres vivos (Foto: AFP/SDO/AIA)

Vamos discutir sobre as tempestades solares e explicar tudo o que está acontecendo nos próximos posts...aguardem!

Um abraço a todos,

Para o educador #6

Olá pessoal,

No mundo de hoje, todos queremos tudo rápido. Todos procuramos um curso de idiomas que vá nos ensinar a falar fluentemente no menor tempo possível, o método de ensino "milagroso" no qual você vai aprender rápido. Porém, um importante pesquisador na área de cognição, chamado K. Andres Ericsson afirma que para atingir um desempenho excelente em qualquer coisa que você vá fazer são necessárias 10 mil horas de dedicação, na prática. 

Ou seja, se você estudar oito horas por dia, sete dias por semana, durante três anos e meio, será um expert em qualquer coisa na qual você esteja estudando. Agora, se você pratica apenas por hobby, como por exemplo,  tocar piano, por 4 horas por semana, vai demorar 52 anos para atingir as 10 mil horas. É mais ou menos algo que já sabemos...quanto mais dedicação, melhor o desempenho final. A hipótese foi testada com jogadores de xadrez e, aparentemente, funcionou. O “talento” para jogar xadrez como um mestre “aparece” depois de anos de prática exclusiva. Ayrton Senna não nasceu sabendo dirigir na chuva, nem o Oscar Shimidt tem a famosa "mão santa". Tudo isso é fruto de treinamento.

Ayrton Senna ia treinar quando chovia e Oscar já disse ser um "produto do treinamento"

Isso acontece porque nosso cérebro tem a capacidade de reorganizar estruturas nervosas em resposta à estímulos externos. Os cegos possuem o tato e a audição mais aguçadas justamente por este processo, chamado de neuroplasticidade.

Ken Robinson defende uma mudança nos paradigmas da educação. Já falamos dele aqui, no último post para os educadores. Nesta animação ele explica o porque da mudança ser realizada. Para ver a legenda, clique no botão "CC" e escolha português. Se preferir, veja o vídeo no youtube, clicando aqui. Vale a pena ver:

E vocês, o que acham da teoria das 10 mil horas e da mudança do paradigma da educação?

Um abraço a todos,

Uma galinha no espaço

Olá pessoal,

Nesta semana o Prof. Antônio nos recomendou um vídeo (no mínimo) curioso. Para estudar as recentes tempestades solares, que serão muito comuns em 2012, um grupo de estudantes dos EUA lançaram uma galinha no espaço.

Calma...a galinha em questão é de borracha! Os alunos inflaram um balão metereológico com hélio e lançaram "Camilla" (como ela foi carinhosamente chamada) para uma altitude de 36,5 km. Ela foi equipada com sensores para medir a radiação. Durante sua jornada, Camilla ficou aproximadamente 90 minutos na estratosfera, onde as temperaturas são negativas e a pressão corresponde à aproximadamente 1% da registrada no nível do mar. Você pode ver um vídeo da viagem clicando aqui.

A galinha astronauta (Fonte: Nasa)

Quando atingiu 40 km, o balão estourou e Camilla voltou ao solo em segurança depois da abertura dos paraquedas que foram instalados. Veja a cena:

Camilla fez sucesso, tendo mais de 20 mil seguidores contando Twitter, Facebook e Google + juntos. Os alunos planejam mais viagens.

Um abraço,

PS: para os mais velhos, que lembram dos Muppets, Camilla era a galinha pela qual o Gonzo era apaixonado.

Imagem da Semana #29

Olá pessoal,


Nesta semana ocorreu um fenômeno conhecido como "super-lua". Ela é chamada assim porque foi 14% maior e 30% mais brilhante que as outras de 2012, e é causado pela órbita elíptica da Lua. 

Fonte: Folha.com

A  lua passou à menor distância do nosso planeta este ano, a 356,955 Km.


Um abraço a todos,

Mais lava do que se imaginava!

Olá pessoal,

Um dos parques de conservação mais famosos do mundo está nos Estados Unidos, e é também o mais antigo do mundo, inaugurado em 1872. Yellowstone é famoso por seus gêiseres e fontes termais, possuindo também um dos vulcões mais ativos do mundo. 

E é sobre este vulcão que a revista FAPESP trata na reportagem "As profundezas de um vulcão", que você pode acessar aqui. Ao que as pesquisas indicam, a quantidade de lava presente abaixo do vulcão é muito maior do que se esperava. 

Visão de um gêiser em Yellowstone (fonte: wikipedia)

Por meio de um técnica diferente para gerar imagens a partir das ondas sísmicas, um grupo de geofísicos liderado por Michael Zhdanov, da Universidade Utah, Estados Unidos, mediu a condutividade elétrica gerada pelas rochas derretidas dessa pluma de magma.

Fonte hidrotermal apresentando uma diversidade de cores brilhantes. Estas cores são devidas à existência de películas de bactérias termofílicas. A zona em azul contém água fervendo e é livre de bactérias; as zonas que vão do verde ao laranja são zonas onde crescem bactérias em temperaturas sucessivamente menores.

As imagens que emergiram depois de 18 horas de processamento contínuo de dados em um supercomputador praticamente dobraram a área da pluma, estendo-a por cerca de 400 quilômetros no sentido leste-oeste. Essa técnica tem duas limitações. A primeira: chega somente a 370 quilômetros de profundidade. A outra: não prevê quando pode chegar outra erupção.

As erupções do vulcão Yellowstone produziram mudanças intensas no planeta, a primeira delas há cerca de 17 milhões de anos.

Um abraço a todos,