30 novembro 2011

PARABÉNS AO SNE!!!!!

Olá pessoal,

É com muito orgulho e carinho que venho hoje falar a todos vocês sobre os 5 anos do SNE na Esalq...

Pois é, esse ano estamos comemorando 5 aninhos de existência! E eu tive o privilégio de estar presente na concepção do projeto, lá no ano de 2006, quando a idéia chegou através dos professores do Departamento de Ciência do Solo Pablo Vidal Torrado e Jairo Mazza, inspirados no projeto homônimo do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná (UFPR), existente desde o ano de 2003.
A idéia chegou pequena e logo ganhou grandes proporções...Lembro-me do dia em que o Prof. Pablo me perguntou se eu tinha interesse em auxiliar em um projeto de extensão que tinha por finalidade principal levar um pouco sobre o tema Solos para o público estudantil. Aceitei. E lá fui eu e mais outra pessoa, a Fernanda, para Curitiba fazermos um curso preparatório com o pessoal do Projeto de Extensão Universitária Solo na Escola da UFPR.
De volta a Piracicaba pudemos colocar em prática tudo o que aprendemos no curso e criar mais algumas coisinhas novas para a nossa, na época, futura Estação. Foram dias tumultuados para colocar tudo em prática, mas graças aos funcionários, professores e mais alguns alunos de pós-graduação do Departamento de Ciência do Solo, conseguimos inaugurar o, então, Projeto Solo na Escola da Esalq.

Durante a montagem...


E foi com muito orgulho que, no dia 21/11/2006, o Prof. Jairo Mazza e o Prof. Dr. Valmiqui Costa Lima, coordenador do Projeto de Extensão Universitária Solo na Escola da UFPR, inauguraram o nosso querido SNE.

A grande inauguração...

Já no ano seguinte à inauguração o Prof. Dr. Antonio Azevedo foi convidado a ser coordenador do SNE, que até então era ainda um projeto. Hoje temos a denominação de Programa Solo na Escola.

Nesses 5 anos muitas coisas aconteceram. Passamos por várias reformas, eventos (IV SBES, feiras, treinamentos, etc), agendas apertadas (com muitas visitas numa mesma semana!) e vazias também (sem nenhuma visita!), vários churrascos e passeios (porque também não somos de ferro!), enfim muitos altos e baixos....Porém continuamos aqui!


Os eventos...


Passeios e comemorações...

Gostaria de ressaltar os muitos voluntários e colaboradores que passaram pelo SNE. Pois sem eles nada disso teria acontecido. Muitos deixaram saudades e espero que tenham levado muitas lembranças boas do tempo em que no SNE permaneceram.


As turmas...

Como já disse: tive e tenho privilégio de estar presente em todos esses momentos do SNE. E espero estar presente por mais alguns aninhos...

Enfim, gostaria de agradecer, em nome do SNE, a todos os visitantes que já passaram por aqui, pois sem vocês nada disso teria sentido; aos vários professores do Departamento de Ciência do Solo da Esalq que colaboraram conosco durante todos esses anos; a Profa. Dra. Antônia que desde sempre vem nos apoiando no quesito pedagógico; a educadora Célia Regina do Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes Luiz de Queiroz, por todo o apoio com as visitas; ao Prof. Dr. Luís Alleoni, Chefe do Departamento de Ciência do Solo, por permitir que o SNE permaneça nas dependências do departamento; aos professores Pablo Vidal Torrado e Jairo Mazza pela iniciativa e pelo apoio. Enfim, agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram com o SNE durante os seus 5 anos de existência.



Equipe SNE



Beijos a todos,




27 novembro 2011

Imagem da Semana #9

Olá Pessoal,

Um dente de tiranossauro com 67 milhões de anos será leiloado no dia 11 de dezembro em Los Angeles, nos Estados Unidos. Descoberto em uma fazenda em Garfield County, no estado de Montana, o osso tem 15,2 centímetros de extensão e pesa 338 gramas. 
 
Foto: Carter News
 O valor pago pela peça pode chegar até R$ 53,5 mil. O osso foi achado enterrado no solo por um trabalhador rural que arava o local. Com ótimo estado de conservação, a presa é uma das mais antigas já encontradas no mundo e era usada para triturar os ossos de presas do tiranossauro.

Um abraço a todos,


24 novembro 2011

Experimentos #6

Olá pessoal,

Hoje temos mais um experimento que faz parte da nossa Estação.

Desta vez vocês vão conhecer a EROSÃO HÍDRICA



Objetivos

Demonstrar como ocorre a erosão hídrica do solo, enfatizando a importância da cobertura vegetal, mostrando em 3 situações diferentes como se dá a ação da água da chuva no desprendimento de partículas e erosão do solo.

Temas/Conteúdos (palavras chave): Erosão- chuva – cobertura do solo – mata ciliar.
É possível estabelecer relações dessa temática com a mata ciliar, ressaltando a importância da mesma para a manutenção dos cursos d’água que protege.

Planejamento e Realização:

Materiais necessários:
3 galões de água 20L.
Solo
Grama viva.
Restos vegetais mortos, serrapilheira (folhas secas, ramos, pequenos
galhos).
3 garrafas PET.
Barbante.

Espaço e condições necessárias
Não há restrição de espaço e condições

Montagem:


1. Deve-se cortar os três galões de água longitudinalmente, preservando o
bocal e o tampo do fundo.
2. No galão 1 adiciona-se o solo com a grama viva, ou seja, com cobertura
vegetal.
3. No galão 2 adiciona-se o solo com os restos vegetais mortos.
4. No galão 3 adiciona-se somente o solo.
5. As garrafas PET devem ter o fundo cortado, este pedaço da garrafa será utilizado como calço, o calço pode ser feito por qualquer outro material, desde que os calços utilizados tenham o mesmo tamanho
6. Utilizando esse calço, inclina-se os galões.
7. A parte restante da garrafa deve conter tampa, a mesma, será colocada com o auxilio de um barbante no bocal do galão, para que a água seja recebida e comparada.
8. Uma maneira alternativa é utilizar ao invés dos galões uma caixa de madeira, dividida em 3 espaços iguais para a distribuição das amostras de solo, para que o efeito seja observado mais claramente a caixa também deve ser “calçada”.

Realização

9. Se os galões estiverem embaixo de uma torneira, abrir as três e deixar a água cair durante tempo igual.
10. Pode-se utilizar algum tipo de recipiente, colocar água e despejar a mesma quantidade de água nos galões
11.A água será capturada nas garrafas PET e logo após, comparada.

Ação/ Reflexão: 

1-Realização do experimento problematizando o tema com as questões relacionadas à dinâmica da bacia (tipo de cobertura do solo, declividade, mata ciliar, preservação do solo, etc.);
2- Explicar que a água escoada superficialmente carregará não somente as partículas de solo, mas também, muitos elementos não visíveis a olho nu, tais como poluentes, nutrientes, pesticidas, entre outros.
3- Comparar a quantidade de água presente em cada garrafa.
4- Comparar a cor da água coletada nos diferentes tratamentos e a quantidade de solo perdida em cada caso, já que a cor da água é influenciada pelas partículas de solo.

Na internet:

http://soco.jrc.ec.europa.eu/documents/PTFactSheet-02.pdfhttp://www.meioambiente.pro.br/baia/acao_veget.htmhttp://solonaescola.blogspot.com/
Nome: Equipe Solo na Escola
Instituição: ESALQ/USP
Idealizador / Autor da Atividade: Equipe Solo na Escola

21 novembro 2011

Perfil do voluntário #2

Olá pessoal,

Vamos continuar apresentando nossos voluntários. Desta vez vocês vão conhecer o Mateus (Sukú)!

"Olá pessoal, é bom encontrar vocês aqui no nosso blog! Se ainda não conhece a estação de pertinho, marque logo uma visita com a sua escola, tem sempre um monitor bem humorado para receber vocês! (Hehehe)

Mateus (Sukú)
Agora é momento para eu me apresentar à vocês, nossos visitantes. Sou Mateus, tenho 20 anos e já estou a dois anos cursando Engenharia Florestal na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ  - USP). Junto com meu colegial, me formei também em técnico em Meio Ambiente em Campinas, minha cidade. Aqui na ESALQ, onde sou mais conhecido como “Sukú”, já fiz estágio no departamento de química e no Grupo Florestal Monte Olimpo. Além disso, em fevereiro deste ano (2011) tive a oportunidade de realizar estágio numa Unidade de Conservação estadual: o Parque Estadual da Serra do Mar (PESM). O meu estágio foi no núcleo “Picinguaba”, localizado no município de Ubatuba-SP. Lá pude aprender muito com as palestras, visitas técnicas, atividades de campo, oficinas e convivendo com o pessoal. Conheci bastante sobre diferentes ecossistemas, sobre a conservação, sobre o litoral norte de São Paulo e muitas outras coisas.

Prestando atenção no treinamento em 2010!
 Atualmente estou estagiando no Departamento de solos, na área de física do solos, com o professor Miguel Cooper. No meio do meu primeiro ano (2010) comecei também a participar no Programa Solo na Escola (SNE) e a ajudar o pessoal com as visitas. E até o momento, além de receber as escolas que vêem conhecer a estação, já participei de eventos como o “Bio na Rua” e de um evento que recebeu diversos professores das escolas públicas de Piracicaba (formação de professores). São tantas coisas que o SNE participa que praticamente toda escola de Piracicaba e região que vem visitar o campus da ESALQ acaba passando pela estação. Conforme as atividades vão aparecendo cada um dos voluntários ajuda um pouquinho o Programa Solo na Escola, e cada vez que tenho essa oportunidade acabo gostando mais do grupo e de poder participar dessa iniciativa que tem uma proposta bem diferente: levar o conhecimento da Universidade para a comunidade.  Sem falar nas nossas confraternizações (hehehe).

Trabalhando no Bio na Rua, em 2010!
E para não me estender demais, entrar no Programa me proporcionou muitas coisas boas. Poder passar um pouquinho das coisas que aprendo aqui na faculdade para outras pessoas e quem sabe ajudar a incentivar crianças e jovens à estudarem um dia na ESALQ é extremamente gratificante. Além disso, trabalho a educação ambiental no contexto da ciência do solo, temas que me agradam muito e considero ser muito importante não só para o ensino fundamental e colegial, mas acima de tudo acredito que isso pode preparar melhor a criança a pensar sobre o meio ambiente desde cedo."

Com André, Josi e José no Universidade e Profissões, em 2011
 É isso aí gente...mês que vem nós vamos apresentar mais um voluntário! Quem será o voluntário desta vez? rs.

Um abraço a todos,





20 novembro 2011

Imagem da Semana #8

Olá pessoal,

Especialistas dizem que a erupção do vulcão Nvamulgira, na República Democrática do Congo, pode ser a mais espetacular deste século.

A fonte de lava que sai do vulcão pode atingir até 400 metros de altitude.



 A imagem foi capturada pelo satélite Earth Observing-1 (EO-1), da NASA.

16 novembro 2011

Alerta de Tsunamis!

Olá pessoal,

Na revista FAPESP do mês de novembro foi publicada uma reportagem muito interessante sobre o solo como um alerta para as tsunamis. Vamos reproduzir uma parte da matéria aqui. Quem quiser conferir ela completa é só clicar aqui.

Em 11 de março deste ano, um terremoto de magnitude 9 na escala Richter produziu uma onda gigante, ou tsunami, que devastou a costa leste do norte do Japão, causou quase 16 mil mortes e deixou cerca de 10 mil pessoas feridas e desaparecidas. Em meio às notícias da catástrofe, circulou pela imprensa uma nota curiosa: segundo estimativas de geofísicos norte-americanos e italianos, o terremoto japonês deslocou em alguns centímetros o eixo ao redor do qual se distribui a massa da Terra. Provocado pelo deslizamento de uma placa tectônica para baixo de outra durante o tremor, o rearranjo da massa do planeta também teria acelerado a rotaçãoo da Terra e encurtado o dia em 6,8 milionésimos de segundo, produzindo um efeito similar ao de uma patinadora no gelo que passa a girar mais rápido quando recolhe seus braços.



Segundo um estudo produzido por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos, e do Observatório Nacional (ON), do Rio de Janeiro, esses grandes fenômenos naturais provocam ínfimas perturbações no campo magnético da Terra que podem ser medidas e usadas para monitorar o surgimento e a evolução das ondas gigantes. 



A técnica matemática chamada de análise wavelet (ondas pequenas seria a tradução de wavelet) é muito usada por físicos e engenheiros para distinguir estruturas localizadas ou, posto de forma mais coloquial, agulhas em palheiros. A ferramenta age como uma espécie de microscópio capaz de dar um zoom em características de sinais que passariam despercebidas. Essa propriedade permite identificar irregularidades locais no sinal geomagnético, entre as quais o começo de um tsunami e a assinatura típica de sua propagação. 

Um abraço a todos,


13 novembro 2011

Imagem da semana #7

Olá pessoal,

Hoje a imagem da semana são sobre as "pedras que andam". Elas foram encontradas no Vale da Morte, nos Estados Unidos da América.


Aí você deve estar pensando: "Ah, é o vento que leva essas pedras." Bom, então tem que ser um vento bem forte, porque algumas delas tem até 300 kg! Até agora ninguém elaborou uma teoria que explique o movimento dessas rochas. Já se falou em ventos, eletromagnetismo, terremotos em escala pequena...até extraterretres! Por enquanto, as "pedras andantes" continuam como um mistério...

Um abraço a todos,


11 novembro 2011

Fatores de formação do solo #5

Olá pessoal, 

Hoje vamos finalizar a série de posts sobre os fatores de formação do solo. Nosso último assunto é o TEMPO. 

Assim como a distância e a massa, o tempo é uma grandeza física. Para entender a evolução da Terra e da vida é necessário quantificar o tempo, dividindo-o em eras, milênios, séculos e anos. Os geólogos construíram uma escala de tempo geológica com base nas rochas expostas na superfície, que são registros visíveis dos processo geológicos passados. 


Se nós juntarmos todos os 4,6 bilhões de anos da Terra em apenas um ano, as rochas mais antigas estariam datadas de março. A aparição dos seres vivos (nos mares) aconteceria em maio. As plantas e os animais terrestres no final de novembro. Os dinossauros dominariam em dezembro, e lá pelo dia 26 eles seriam extintos. Nossos antecestrais surgiriam na noite de 31 de dezembro. Nesta escala, Roma dominou o mundo por 5 segundos e Colombo descobriu a América 3 segundos antes da meia noite do dia 31/12.

Mas como o tempo influencia a formação do solo? Depois que uma rocha é exposta á superfície o solo começa a se desenvolver. Aqui é onde os outros fatores de formação do solo começam a atuar, dependendo do clima, relevo, organismos e material de origem. Se não houver erosão, o solo atinge em determinado tempo um estado de maturidade. 


A taxa de formação do solo está relacionada à velocidade em que o intemperismo se processa. Por exemplo, na região de Piracicaba, para que se forme 1 cm de solo são levados aproximadamente 400 anos! Existe uma grande diferença entre a idade média dos solos das regiões tropicais e subtropicais em relação às temperadas. Na região temperada do hemisfério norte, em geral, a formação dos solos iniciou após a última glaciação do quaternário, apresentando idades entre 10.000 e 20.000 anos. Nas regiões tropicais, onde não houve uma renovação em grande escala das superfícies pela ação das geleiras, a idade dos solos é estimada entre algumas dezenas a centenas de milhares de anos e até a alguns milhões.

Bom, agora é só juntar os 5 fatores e você tem o seu solo! rs.

Um abraço a todos,


08 novembro 2011

Formação de Professores 2011

Olá pessoal,

No dia 24/10 o SNE promoveu um dia de formação para os professores do Ensino Médio da cidade de Piracicaba. Os professores atenderam à convocatória e compareceram no Departamento de Ciências do Solo da ESALQ, onde passaram o dia trocando experiências sobre o ensino de solos para o Ensino Fundamental e Médio.

O dia foi iniciado com as boas vindas do Prof. Antônio, coordenador do SNE. Logo na sequencia o André (este que vos fala) fez uma pequena apresentação sobre o blog (este que você está lendo!). A palavra foi devolvida ao Prof. Antônio, que durante a manhã fez apresentações sobre 2 temas: o conceito e a formação do solo.


Os Professores foram então convidados à conhecer a Estação, sendo acompanhados pelos monitores (aliás, valeu pela presença gente! Estavam lá José, André, Mayra, Carmen, Raíssa, Maria Vitória, Isabela e Rafaella...esqueci de alguém? rs.)


No período da tarde o Davi falou sobre o Livro do Aluno e outras questões importantes relacionadas à Educação. Na sequencia foi a vez do José, que apresentou Erosão e Assoreamento e Solo e o Ambiente. Pra fechar o dia, a Profa. Maria Antônia, da Unesp de Rio Claro falou aos nossos convidados sobre a Educação e a Docência.


Os arquivos das palestras do dia estão disponíveis para download!! É só clicar aqui

Foi um dia muito interessante para todos, e nós esperamos que venham mais! Nós agradecemos aos professores que estavam presentes, e convidamos todos a voltarem com seus alunos! A porta da Estação está sempre aberta. Agradecemos também ao Davi pelo apoio (e o café no intervalo que tava muito bom! rs.), pois sem a parceria dele esse dia não seria possível.

Um abraço a todos,

06 novembro 2011

Imagem da Semana #6

Olá pessoal,

Desta vez, a imagem da semana é um vídeo! rs.

As imagens mostram giro em volta da Terra a velocidade de 28 quilômetros por hora. O vídeo foi feito pela Nasa a partir da Estação Espacial.


Um abraço a todos,

02 novembro 2011

Visitas 2011 #16

Olá pessoal,

E as visitas à Estação não param! Na segunda semana de outubro vieram nos visitar os alunos da E.E. Dr. Luiz Gonzaga de Toledo. Quem recebeu o pessoal lá foi o José.


Na última semana de outubro o SNE participou de um curso de atualização para os Professores de Ciências da rede pública da cidade de Piracicaba.




Vamos detalhar o curso nos próximos posts....foi um dia muito interessante pra todos nós! Vamos também colocar o material do curso disponível para download...aguardem! 

Um abraço a todos,