26 agosto 2011

O interior da Terra!

Olá pessoal,

Hoje vamos conhecer um pouquinho sobre o interior do nosso planeta. Espero que vocês gostem....

Como se pode conhecer as camadas geológicas abaixo de nossos pés e outras estruturas localizadas no interior e no centro da Terra, situado a cerca de 6370 km de profundidade? Por meio de perfurações o homem tem acesso, direto, apenas, aos primeiros quilometros. Daí, para baixo, são as ondas sísmicas que revelam conhecimentos sobre o interior de nosso Planeta.

A camada mais externa e delgada da Terra é chamada Crosta, cuja espessura varia de 35 km a 10 km ao longo de uma seção cortando áreas continental e oceânica. Nas regiões montanhosas a crosta pode alcançar 65 km de espessura. Apesar de bastante variada a Crosta pode ser subdividida em:
Crosta Continental: Menos densa e geologicamente mais antiga e complexa. Normalmente apresenta uma camada superior formada por rochas graníticas e uma inferior de rochas basálticas.
Crosta Oceânica: Comparativamente mais densa e mais jovem que a continental. Normalmente é formada por uma camada homogênea de rochas basálticas.
A porção mais volumosa (80%) do interior da Terra é o Manto. Situa-se logo abaixo da Crosta e estende-se até quase a metade do raio da Terra.
Esquema do interior da Terra.

O núcleo é a camada mais interna do interior do planeta. É constituído por uma parte sólida (núcleo interno) envolvida por uma líquida (núcleo externo).
Os modelos atuais mostram que é o movimento do núcleo externo ao redor do núcleo interno a causa da formação do campo magnético terrestre. Esse campo se propaga por mais de 60 mil quilômetros no espaço, criando uma região chamada de magnetosfera, capaz de desviar as partículas carregadas que foram ejetadas pelo Sol.


Campo magnético da Terra

O núcleo externo é provavelmente composto de ferro metálico e outros elementos (enxofre, silício, oxigênio, potássio e hidrogênio) e o núcleo interno é composto de ferro e níquel, e é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está sujeito a pressões tão elevadas (cerca de 4,5 milhões de atmosferas) que os átomos ficam compactados; as forças de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a substância acaba se tornando sólida. A temperatura entre o núcleo e o manto é de cerca de 3.700°C, atingindo de 4.000 a 4.500°C no núcleo interno.
Em seus primeiros momentos de existência, há cerca de 4,5 bilhões de anos, a Terra era formada por materiais líquidos ou pastosos, e devido à ação da gravidade os objetos muito densos foram sendo atraídos para o interior do planeta (o processo é conhecido como diferenciação planetária), enquanto que materiais menos densos foram trazidos para a superfície. Como resultado, o núcleo é composto em grande parte por elementos mais pesados como o ferro (80%).  A espessura do nucleo é aproximadamente 3.400 km de raio.

Esse assunto já foi tema de filme de ficção a algum tempo. Pra quem quiser assitir o filme se chama O Núcleo, mas vale lembrar que o filme é pura ficção hein!....mas ainda assim é legal.


Espero que tenham gostado,

Beijos a todos...

16 agosto 2011

Experimentos #5

Olá pessoal,

Este post é pra apresentar mais um experimento presente na Estação do SNE! 

SEQUENCIA DE FORMAÇÃO DO SOLO 

 Objetivos: 
Demonstrar como a erosão e a transformação constante, porém lenta, das rochas dá origem ao solo. Enfatizando o poder do intemperismo (chuva, vento).

Temas/Conteúdos (palavras chave): Erosão- chuva – formação do solo.
 Pode-se contextualizar com as bacias hidrográficas relacionando o experimento à própria formação de uma bacia.

Planejamento e Realização

Materiais necessários: 
Caixa de madeira com repartições com face de vidro. 
Rochas inteiras. 
Rochas menores, já fragmentadas. 
Partículas de solos dos mais variados tamanhos. 
Solo propriamente dito.

Espaço e condições necessárias: Não há restrição de espaço e condições

       Montagem: 
     Se a caixa não contiver divisões, construir as mesmas utilizando algum tipo de madeira para o mesmo, se a caixa já contiver divisões atentar-se para que as divisões apresentem o mesmo tamanho.
      Deve-se colocar nas divisões de forma gradativa todo o material, ou seja, no primeiro espaço, colocar as rochas inteiras, no segundo, rochas fragmentadas em relação às primeiras, no terceiro, material contendo partículas menores do que o segundo espaço e assim sucessivamente.
     No último espaço preencher com grande quantidade de solo e uma fina camada no final ainda com partículas maiores/rochas.

      Realização 
     Este é um experimento estático, sendo necessário que o mesmo seja observado pelos estudantes e discutido juntamente com o professor/monitor.

 Ação/ Reflexão:  
Realizar o experimento explicando como dá-se a formação do solo, ou seja, mostrando de maneira visual a ação gradativa sofrida pelas rochas pelo intemperismo.
         
 Na internet:

Nome: Equipe Solo na Escola       
Instituição: ESALQ/USP
Idealizador/ Autor da Atividade: Equipe Solo na Escola

12 agosto 2011

Terra Preta de Índio!

Olá pessoal,

Hoje trago um assunto bem bacana e bem diferente...espero que gostem!

"As áreas com Terra Preta são encontradas sobre os mais diversos tipos de solos e normalmente se localizam em terra firme, próximas às margens de rios e em locais bem drenados. Ela pode ser identificada por sua cor escura, resultado da concentração de substâncias orgânicas depositadas no solo que apresentam altos teores de cálcio, carbono, magnésio, manganês, fósforo e zinco, elementos que tornam essa terra fértil.
As áreas de terra preta medem em geral cerca de 2 a 3 hectares, mas há exceções, como no caso da Estação Científica Ferreira Penna, no coração da Floresta Nacional de Caxiuanã (PA), onde se pode encontrar terras pretas numa extensão com mais de 100 ha. A camada de Terra Preta sobre o solo possui em média 40 a 60 cm, mas pode atingir até 2 m de profundidade dependendo do lugar. Apesar da grande quantidade de sítios arqueológicos já conhecidos, não se tem um mapeamento de todas as ocorrências de Terra Preta na Amazônia. A estimativa é que ocorram centenas de sítios espalhados pela região.




Sítio arqueológico com Terra Preta na região amazônica.
  
Os arqueólogos costumam debater qual o real significado das manchas de terra preta encontradas em sítios pré-históricos da Amazônia Central, para alguns elas são um indicativo de que grupos indígenas pré-colombianos viveram por centenas ou até uns poucos milhares de anos em sociedades complexas e estruturadas, baseadas na agricultura sedentária e no manejo do ambiente, em meio à floresta. Para outros, a existência desse tipo de terreno mais escuro, frequentemente recheado de fragmentos de peças de cerâmica, não é uma prova cabal de que houve ali um processo de ocupação humana antiga e prolongada antes do desembarque do conquistador europeu.


Comparação entre solo comum da região e Terra Preta ao lado.


"Bom pessoal pra quem quiser saber mais a respeito da Terra Preta é só ler a matéria na íntegra que saiu da Revista Fapesp (Edição Impressa 183 - Maio de 2011 )....


Beijos a todos....